domingo, 3 de dezembro de 2017

Estrado ao Oriente

Crianças bailam
Bailam no feio e sujo
e bailam
e baila!

Te mostrei o feio
aquele que não aceita mesóclise
Que começa devagarinho
e vai
vai
Por que o que a gente sabe fazer é
ir
é
rir
é sorrir
é
é
sem saber que é é ser
É um feio que de tão feio é bonito

O mais bonito que se faz
Não o que sabemos fazer
mas o que se faz
assim, desse jeito, sem nada
com tudinho ainda
sabes né?
Esse jeito, jeitinho
Que odeia o jeitinho
mas odeia não
bem encaixadinho assim...
Encaxaido de um jeito outro.
Simplemeste
incrivel
(mente)
encaixado.

Onde se enfia o que encaixa
assim
tanto
magnífico

encaixa só
Onde enfia?

Quantas regras ia PreCisar?
Nenhuma
Todas
Aquilo
Isso
Sabes
Sabes
Muito
Bem

Não a mesmo nada há funcionar
Mesmo
quando
ainda
é
pra
.

E as crianças bailam
Crianças que não são nossas
Crianças que nunca serão de
ninguém
sequer
que
entenda.

Isso
é
mesmo
engraçado
.

Diria^?, que não há nada a funcionar.
Pois
realmente, não há.
É incrível como real é não.

Não
é
mesmo
?

Mas crianças ainda bailam
E hão de bailar
Como
não?

Destino
esse
trem
que
nos
trasporta

Crianças bailam
e isso funciona
O que há mais de funcionar?
Diria eu nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário